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Decidi publicar um comentario recente da Maria José Mendonça, demasiado bonito para ser visto apenas por quem abrir a janelinha dos comentários.
Além disso, a Maria José não só nasceu na mesma cidade, mas nasceu na mesma casa que eu, além de a unirem laços afetivos muito fortes ao João.
Hoje venho de longe
ler em cada verso (a verso)
uma lágrima não chorada
uma luz ainda por nascer
uma manhã (s)em poesia
Abro a janela de mansinho
deixo-te folhas de papel
um lápis de qualquer cor
A carvão de azul ou mar
Pouso suavemente uma mão
Uma mão cheia de palavras
Para nascerem novas manhãs
E poeta ao acordares digas:
- Hoje nasce de mim a poesia...
Parto no silêncio da noite
Deixo entreaberta a janela
Ao chegar o primeiro raio de sol
Junta as palavras e renasce...
(A cada verso, por tuas mãos)
POETA, que o és!!
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Ir para http://poetastrabajando.com/
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Um comentário:
Sublime e belíssimo poema, pela doação do amor como sustentáculo da poesia e a motivação para a inspiração do poeta.
Parabéns, Maria José.
Um abraço,
Celêdian Assis
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