Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!
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3 comentários:
Belíssima apresentação do Grupo Trovante deste poema que exprime tão bem o que é ser poeta.
Parabéns pela escolha, Henrique.
Um abraço,
Celêdian
Una ventana más por donde la poesía
salta a las manos del lector.
Es necesario que se llegue al mayor número
posible de lectores. Haremos voces para llevar
este rincón COSAS DE POETAS a todo lugar
felicidades Henrique
y estare pendiente
saludos
Russo
Adoro essa música-poema...
Bela postagem! Parabéns!!
EStou te seguindo aqui tbem.
Beijo, Rosana
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